Comportamento altruísta e empatia
O estudo
sobre empatia é relativamente recente, iniciou-se a partir da segunda metade do
séc. XX este tema é atribuída ao filósofo Theodor Lipps. O desenvolvimento
desde conceito nas ciências psíquicas começou por Karl Jaspen, em sua obra
psicológica geral em 1913, mas tarde percorre a várias outras pesquisas das
dores na área psíquica.
Para a
psicologia e a neurociência contemporânea, a empatia é uma espécie de
“inteligência emocional” que a capacidade de reconhecer o próprio sentimento e
os dos outros, assim como a capacidade de lhe dar com elas.
As
pesquisas indicam que a empatia está relacionada a tomada do comportamento
altruísta, voltada ao benefício de outras pessoas abrangendo o sinônimo de
solidariedade. Esta palavra foi salientada pelo filósofo francês Augusto Conte,
para caracterizar as ações de um indivíduo.
Esses
estudos mostram que o comportamento empático é uma emoção inata fundamentada em
bases neuronais, que são vivenciada desde criança até a idade adulta dos
indivíduos. Essas emoções são divididas em duas partes, sendo elas: cognitivas
(capacidade de compreender as perspectivas psicológicas dos outros) e a afetiva
(relacionada á habilidade de experimentar as reações emocionais por meio da
observação da experiência alheia). Crianças de 1 á 2 anos não desenvolve esta
ação empática cognitivamente, por ela não saber diferenciar se elas que estão
sentindo a dor (ou a aflição por algo)
ou seu semelhante , na faixa etária de 3 á 4 anos elas manifestam
preocupação e apresentam o comportamento de ajuda (sabem diferenciar a emoção).
Esta criança ao perceber a outra caindo ao chão logo terá uma sensação
de mal estar desenvolvendo a “aflição empática”.
Dependendo
da carga emocional que ocorre ao indivíduo, este tende a sofrer uma super
ativação empática, tornando a atenção
para si próprio ao invés de voltá-la
para a necessidade de seus semelhantes, e
a probabilidade de ocorrer uma ação altruísta é muito pouca.
Parcialmente
este comportamento altruísta é banido por vivencia de situação traumática que
desencadeia uma emoção apreendida, ou seja, programada. A insistência desta
reação proporciona o desenvolvimento constante do egoísmo, as pessoas tendem a
preservar as suas próprias vidas se negando há ajudar o próximo. O individuo
que é ajudado tem um papel muito relevante de incentivo, está relacionado á demonstração de alegria
empática ou seja satisfação por ser socorrido, motivando o ato generoso
novamente.
Recentemente
um professor de uma universidade, escreveu um livro que reuniu conhecimentos
históricos aos estudos sobre empatia e altruísmo e por sua vez relaciona á
importância social de uma forma pessoal, não pela visão solidária que abrange a
coletividade de unidade pelo qual não requer um sacrifício.
O altruísmo foi definido em dois tipos, sendo
eles: altruísmo biológico este relaciona-se com ato momentâneo de
característica natural e o altruísmo psicológico que corresponde ao ser humano, pelo qual não
há parcialmente espontaneidade, a intenção é tudo. Relatam que as pessoas
ajudam porque esperam algo em troca, mesmo que seja uma reação afetiva ou uma
emoção prazerosa, (de uma forma egoísta) em parte inconscientemente há um
processo biológico em nossos corpos que melhoram nosso bem-estar.
Para exemplificar esta questão de
interesse pessoal abordaremos o seguinte tema:
a tomada da reeducação
sustentável,que por sua vez não é um simples ato biológico altruísta em uma
cadeia genética, veremos que esta ação só ocorrerá a partir do esclarecimento
real deste tema (sustentabilidade). O homem é submetido a refletir
empaticamente em relação a sua geração
pessoal (filhos, netos, parentes mais próximos) de modo tal que este
indivíduo inicia um comportamento altruísta, as ameaças futuras aumentam a
possibilidade desta reação nos humanos.
O autor
relata que estes comportamentos estão voltados ás influências culturais e
religiosas, que indiretamente estabeleceu o senso moral de justiça e vergonha,
habilitando o agir altruísta em relação ao próximo. A educação teve uma
participação mais importante neste processo, por esta ser a responsável de
ensinar o homem a respeitar e valorizar os outros como a si mesmo. Outro
processo indispensável de ser abordado e a “mídia” um dos maiores precursores
de comunicação e influência coletiva social. Uma vez estimulados o
comportamento altruísta no ser humano através destes condutores de comunicação
os seres humanos sentem-se acanhados e desconfortáveis por não agir solidariamente.
Mas, as
características envoltos a estes comportamentos empático e altruísta e os seus discernimentos e de que maneira os seres
humanos são motivados a desenvolver estas emoções não são claros o suficiente.
A ciência busca resposta para obter estas relações e comprová-las. O que
concluímos é que os seres humanos em sua totalidade não são obrigados a
desenvolver estes dois comportamentos, uns tendem a se colocar apenas no lugar
dos outros, e alguns, além de sentir as necessidades das pessoas, se
disponibilizam a ajudar, mesmo que proporcione danos próprios .
Referências
:
Inventário de Empatia (IE) - Periódicos Eletrônicos em Psicologia
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677...
anais_ii-sihs-2009 - CAROL RIBEIRO | fotografia
www.carolribeiro.com/wp/wp-content/.../01/ANAIS_II-SIHS2009b.pdf
revistaepoca.globo.com/.../0,,EMI204385-15228,00-POR+QUE+SOMO...
24/01/2011 –
Atividade Programada Orientada por : Profª Roberta Takei
Nenhum comentário:
Postar um comentário