terça-feira, 28 de maio de 2013

Comportamento altruísta e empatia


        O estudo sobre empatia é relativamente recente, iniciou-se a partir da segunda metade do séc. XX este tema é atribuída ao filósofo Theodor Lipps. O desenvolvimento desde conceito nas ciências psíquicas começou por Karl Jaspen, em sua obra psicológica geral em 1913, mas tarde percorre a várias outras pesquisas das dores na área psíquica.

     Para a psicologia e a neurociência contemporânea, a empatia é uma espécie de “inteligência emocional” que a capacidade de reconhecer o próprio sentimento e os dos outros, assim como a capacidade de lhe dar com elas.

       As pesquisas indicam que a empatia está relacionada a tomada do comportamento altruísta, voltada ao benefício de outras pessoas abrangendo o sinônimo de solidariedade. Esta palavra foi salientada pelo filósofo francês Augusto Conte, para caracterizar as ações de um indivíduo.

    Esses estudos mostram que o comportamento empático é uma emoção inata fundamentada em bases neuronais, que são vivenciada desde criança até a idade adulta dos indivíduos. Essas emoções são divididas em duas partes, sendo elas: cognitivas (capacidade de compreender as perspectivas psicológicas dos outros) e a afetiva (relacionada á habilidade de experimentar as reações emocionais por meio da observação da experiência alheia). Crianças de 1 á 2 anos não desenvolve esta ação empática cognitivamente, por ela não saber diferenciar se elas que estão sentindo a dor (ou a aflição por algo)  ou seu semelhante , na faixa etária de 3 á 4 anos elas manifestam preocupação e apresentam o comportamento de ajuda (sabem diferenciar  a emoção).  Esta criança ao perceber a outra caindo ao chão logo terá uma sensação de mal estar desenvolvendo a “aflição empática”.

      Dependendo da carga emocional que ocorre ao indivíduo, este tende a sofrer uma super ativação empática, tornando a  atenção para si próprio ao invés  de voltá-la para a  necessidade de seus semelhantes, e a probabilidade de ocorrer uma ação altruísta é muito pouca.

      Parcialmente este comportamento altruísta é banido por vivencia de situação traumática que desencadeia uma emoção apreendida, ou seja, programada. A insistência desta reação proporciona o desenvolvimento constante do egoísmo, as pessoas tendem a preservar as suas próprias vidas se negando há ajudar o próximo. O individuo que é ajudado tem um papel muito relevante de incentivo,  está relacionado á demonstração de alegria empática ou seja satisfação por ser socorrido, motivando o ato generoso novamente.

       Recentemente um professor de uma universidade, escreveu um livro que reuniu conhecimentos históricos aos estudos sobre empatia e altruísmo e por sua vez relaciona á importância social de uma forma pessoal, não pela visão solidária que abrange a coletividade de unidade pelo qual não requer um sacrifício.

      O altruísmo foi definido em dois tipos, sendo eles: altruísmo biológico este relaciona-se com ato momentâneo de característica natural e o altruísmo psicológico  que corresponde ao ser humano, pelo qual não há parcialmente espontaneidade, a intenção é tudo. Relatam que as pessoas ajudam porque esperam algo em troca, mesmo que seja uma reação afetiva ou uma emoção prazerosa, (de uma forma egoísta) em parte inconscientemente há um processo biológico em nossos corpos que melhoram nosso bem-estar.

             Para exemplificar esta questão de interesse pessoal abordaremos o seguinte tema:  a tomada    da reeducação sustentável,que por sua vez não é um simples ato biológico altruísta em uma cadeia genética, veremos que esta ação só ocorrerá a partir do esclarecimento real deste tema (sustentabilidade). O homem é submetido a refletir empaticamente em relação a sua geração  pessoal (filhos, netos, parentes mais próximos) de modo tal que este indivíduo inicia um comportamento altruísta, as ameaças futuras aumentam a possibilidade desta reação nos humanos.

    O autor relata que estes comportamentos estão voltados ás influências culturais e religiosas, que indiretamente estabeleceu o senso moral de justiça e vergonha, habilitando o agir altruísta em relação ao próximo. A educação teve uma participação mais importante neste processo, por esta ser a responsável de ensinar o homem a respeitar e valorizar os outros como a si mesmo. Outro processo indispensável de ser abordado e a “mídia” um dos maiores precursores de comunicação e influência coletiva social. Uma vez estimulados o comportamento altruísta no ser humano através destes condutores de comunicação os seres humanos sentem-se acanhados e desconfortáveis por não  agir solidariamente.

   Mas, as características envoltos a estes comportamentos empático e altruísta e os  seus discernimentos e de que maneira os seres humanos são motivados a desenvolver estas emoções não são claros o suficiente. A ciência busca resposta para obter estas relações e comprová-las. O que concluímos é que os seres humanos em sua totalidade não são obrigados a desenvolver estes dois comportamentos, uns tendem a se colocar apenas no lugar dos outros, e alguns, além de sentir as necessidades das pessoas, se disponibilizam a ajudar, mesmo que proporcione danos próprios .

Referências :

Inventário de Empatia (IE) - Periódicos Eletrônicos em Psicologia

pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677...

          anais_ii-sihs-2009 - CAROL RIBEIRO | fotografia

www.carolribeiro.com/wp/wp-content/.../01/ANAIS_II-SIHS2009b.pdf

revistaepoca.globo.com/.../0,,EMI204385-15228,00-POR+QUE+SOMO...
24/01/2011 –
          ÉPOCA – Qual a diferença entre altruísmo, generosidade e solidariedade? Oren Harman – 

Atividade Programada Orientada por :  Profª Roberta Takei

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